A pandemia causada pelo novo coronavírus parece longe de acabar. Enquanto os principais especialistas no assunto falam em uma vacina em pelo menos 1 ano e meio no futuro, muitas pessoas impactadas pela doença causada pelo vírus precisam de uma solução agora.
Um exemplo disso são os restaurantes, bares e outros estabelecimentos alimentícios. Como a quarentena e o isolamento social são vitais para a diminuição do nível de contágio causado pela doença, esses negócios tiveram de fechar as portas por causa de decretos governamentais em todos os lugares do mundo, especialmente no Brasil.
Afinal, um restaurante é a definição de um espaço pequeno, com muita gente, onde a propagação do vírus pode acontecer de maneira muito rápida.
Basta um cliente estar contaminado (mas assintomático, o que faz com que ele não demonstre sintomas), para transmitir a doença para o garçom. Em 3 dias, o garçom passa a poder contaminar as pessoas, mesmo que ele ainda não demonstre nenhum sintoma.
Isso fará com que toda a equipe do restaurante fique infectada e todos os clientes que interagirem com o garçom naquele dia também.
Ou seja: uma única pessoa poderia contaminar 30, 40 ou 50 em um único dia.
Em um bar, então, a taxa de contaminação seria muito maior, pois é um espaço normalmente menor, com as pessoas mais agitadas, falando mais alto e mais próximas uma das outras.
Um infectado assintomático poderia, por exemplo, infectar todo o bar em uma noite, sem dificuldades.
No entanto, o fato de estarem de portas fechadas fez com que restaurantes, bares e lanchonetes demitissem 1 milhão de trabalhadores desde o início da pandemia.
Dito isso, existem algumas soluções para os profissionais do setor gastronômico: os aplicativos de delivery e a divulgação através do marketing digital.
O marketing digital hoje em dia é essencial para que qualquer empresa tenha uma presença online, trazendo assim muito resultado em termos de novos clientes e um aumento no faturamento.
Hoje em dia, qualquer pessoa sem conhecimento prévio consegue se atualizar com as tecnologias e plataformas, fazendo um curso online de marketing digital.
Da mesma forma, os aplicativos tem uma grande utilidade para as empresas. Apps como o Rappi, Uber Eats ou iFood se destacam por manterem suas operações em funcionamento, permitindo entrega de pratos para a população.
Inclusive, os aplicativos criaram protocolos de segurança para evitar a contaminação entre entregadores e clientes, para ambos ficarem mais seguros durante as transações.
Por causa disso, os serviços de delivery se tornaram a principal ferramenta e via de negócios para os restaurantes do Brasil, mesmo (e especialmente) para aqueles que nunca trabalharam com entrega.
Isso acontece porque os decretos de quarentena permitem que os restaurantes só possam operar sem contato direto com os clientes e sem presença deles dentro do estabelecimento.
Na prática, isso permite apenas o modelo drive-through e o serviço de delivery possam funcionar em restaurantes.
Uma das vantagens dos aplicativos de delivery no momento é que eles já contam com toda a infra-estrutura necessária para que o restaurante possa vender para uma grande demanda.
Normalmente, para vender via delivery, um restaurante precisaria de um aplicativo por onde os clientes fizessem o pedido, um fluxo estável de público para pedir e um ou mais entregadores para levar os pratos até os consumidores.
No entanto, tudo isso custa dinheiro. Um bom aplicativo custa algumas dezenas de milhares de reais, fora o custo de servidores para mantê-lo funcionando em tempo real.
Já os entregadores devem ser pagos com salários e direitos trabalhistas, o que encarece ainda mais o investimento. Isso sem falar no custo de marketing para que as pessoas baixem e usem o aplicativo.
Entretanto, os aplicativos de entrega do mercado já contam com toda a infraestrutura pronta, além de grande penetração com o público.
Dessa forma, para os restaurantes já está tudo pronto. Só falta se cadastrar nos apps, preparar um cardápio para a venda via delivery e começar a trabalhar e faturar durante o período de quarentena.
Com isso, é possível que muitos restaurantes possam sobreviver à crise causada pelo novo coronavírus e ainda manter os empregos que já mantinham antes da pandemia começar.